eis a lua que chega
cheia
espreita
espreito
espreitamo-nos
de caneta em punho
todo o teu corpo latejando
promessas do teu pénis molhado
na minha língua
pela minha boca redonda
ávida
côncava
rubra
teu convexo pedaço
meu nesse minuto
em que te chupo despudorada
desfaz-se...
pois enquanto lambo
mordo o coração
abro a boca
espero pelas gotas nos meus seios silvestres
molhando a rosa pousada
Manuela Alves. Meu gabinete, Ponta Delgada, 1998
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Fantástico! O erotismo à flor da pele! Ass. Ninas
Enviar um comentário