Aí onde o mar vomita um silêncio longínquo
Que se infiltra em todos os meus poros
Todos os dias.
Um silêncio de palavras cáusticas,
De gritos desesperados,
De uma alegria ansiada.
Aí onde o céu, o mar, a terra e as gentes
Pintam uma orgia inevitável, que me seduz e inquieta.
E onde me apercebo que toda vida que aí existe, existiu ou existirá
Tem um segredo ensurdecedor devorado por um mar sôfrego de palavras.
Catarina Fernandes, Barcelona 2007
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